É este o balanço que se mete em nós. Se põe por dentro de mim. O groove eterno de uma balada qualquer. Apetecia-me escrever sobre asas e amor eterno. Mas, nada disso existe na pureza que temos como certa. Nada disso é assim. É o balanço que o amor já deu. É o balanço que a solidão, agora, ainda dá. E é tudo isto, metido dentro mim, bem fundo, que não me faz conseguir caminhar sereno. Nada em paz comigo mesmo. Pé sobre pé. Balanço em balanço. De asa em asa, num suave bater, fecho os olhos. É tarde e só penso em nós. Como sempre. No nós de sempre.
Luís Gonçalves Ferreira
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