Por momentos - loucos, é certo - esqueço-me de mim e sou capaz de amar. Amar sem parar, com direito às anulações, sofrimentos e despersonalizações que os amores parecem ter. Por momentos - curtos e fugazes - eu esqueço-me de mim e sou, inteiramente, completamente, antagonicamente teu. Entrego-me, como quem não espera um amor livre. Dou-me como quem sente que as minhas vísceras são as tuas entranhas. Abraço-te como quem encosta os corações, que outrora estavam frios, gelados e nus. Aproveita, meu amor, eu sou teu. Aproveita que estou louco e leva-me contigo, para sempre. Rapta-me o corpo, a mente e o descanso eterno deste insano coração. Corres, contudo, o sério risco de não me levares por inteiro. Prefiro trair o coração que a mente, amar a imagem do que viver intensamente a vida de outrem. Amor, querido e visceral amor, leva-me e mostra-me que existes. Não sei quantas horas tenho para cumprir esta promessa que fiz a mim mesmo. A memória irá voltar e corres risco de já não me acha...
Como eu te entendo :s Quero tanto escrever, mas nao consigo, já nao sai nada :xx e entristeco com medo de estar a perder o "jeito" p/ a coisa :s Espero qe as palavras voltem rapidamente tanto para este lado, como para esse!
ResponderEliminarUm beijinho *
Acho que anda tudo sem palavras..
ResponderEliminarultimamente a inspiração também não paira por aqui =P
ResponderEliminarQuando menos esperares, a inspiração volta.
ResponderEliminarTu tens um dom e ele passa por escreveres textos tão profundos e cheios de significados, como só tu sabes. Lembras-me (por vezes) José Régio.
Um beijinho.
Marta*
Eu cá estou numa de ter muito para dizer e não querer. Ou não poder. Graças e desgraças de ter blogues públicos...
ResponderEliminar