Os passeios na Rambla e as gentes que vi. O cheiro. O toque. E o sentidos que vi apurar. Fica Gaudí, Picasso e Dali. Ficas tu, aí, desse lado, porque não consegui escrever-te enquanto lá permaneci. Fica-me o cheiro no nariz e o vento frio do metro na pele. Fica-me, nas botas, a chuva de uma manhã e a terra de uma cidade que nunca tinha pisado. No cabelo está-me a bolina por empréstimo dos ouvidos. Essas trompetes guardam os passos das pessoas, o discurso das visitas guiadas por máquinas e os castelhano, catalão, inglês, francês e italiano que ouvi. Guardo o Museu Nacional de Arte da Catalunha, a Catedral de Barcelona, o Parque Guell e de Montjuic e o da Cidadela. Fica logicamente a Sagrada Família de Gaudí e a Casa Batlló e a Milá. Guardo as conversas aparvalhadas e o sono coleccionado. Nos pés estão o cansaço de quilómetros percorridos. Ficam as saudades de ter saudades de ti. Guardo o melhor que Barcelona me deu e penso no que outras cidade me poderão acrescentar.
Ficaram coisas por ver, mas é esse o esperanto que me fará, certamente, lá regressar.
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Luís Gonçalves Ferreira
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