Lady GaGa representa, no últimos dois anos, a instância mais libertadora com que me deparei até hoje. Fanatismo. Adolescência tardia. Chamem-lhe o quiserem, caros leitores. Ela, a artista - o ícone -, esteve comigo e com mais 18499 pessoas na noite de 10 de Dezembro. Fiquei numa segunda fila, a uns metros dela. Disse-nos as deixas ensaiadas e algumas espontâneas. Eu cantei-lhe o que consegui decorar nestes dois anos de convivência unilateral. Ela sobrevive, comigo, nas letras e do que elas significam para mim. Ela, de mim, não tem nada de físico nem de concreto. Não a vi atrás da artista, mas senti-lhe a aura. A energia. Aquilo que se chama química e se valora, unitariamente, em cada pessoa que se cruza com a outra.
Passei horas na fila. Levantei-me para o lá do cedo que todos os corpos suportam. Gritei. Berrei. Suei. E dei quase o tilt final antes de chegarmos, em conjunto, à verdadeira "The Monster Ball". Trago, aqui, na cabeça, junto ao peito, aquilo que de lá esperava trazer. Deixei, fechada, até à próxima, a aura e a luz que só ali consegui ter.
Lady Gaga cantou, encantou e conquistou.
10†12†2010 é, para sempre, uma data que faz parte de mim.
I left my head and my heart on the dancefloor.
Luís Gonçalves Ferreira
Soberbo *.*
ResponderEliminarAs duas músicas ao piano sim senhora, gostei muito!
ResponderEliminarSó te tenho, aliás só vos tenho de agradecer pelo bilhete!!!
Um dia, ainda a vamos ver a fazer um concerto só jazz. Upa, upa, upa!
Beijinhos