Faz silêncio, alma. Faz silêncio. Faz silêncio e ouve-te a ti mesma, nesta surdina louca. Faz silêncio, faz. Não mintas. Segue em frente, alma. Descola-te dos vícios. Sai-te do eixo confortável em que o teu barulho te permite a estar. Alma, reflexo do corpo, almofada das setas da consciência, deixa-te levar em ti. Fala e faz silêncio. Fala contigo. Alma, nobre ser sem ser, fala. Em silêncio. É isso que a alma faz ao corpo: fala-lhe em silêncio e eleva-o a um outro patamar existencial.
Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça, Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos, Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores, Senhoras e Senhores, Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria. São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...
Dizes-se muito mais falando em silêncio.
ResponderEliminarGostei imenso do teu blog, continua :)
ResponderEliminarCães ou gatos? És tu quem decide em:
http://palavrasdechocolate.blogspot.com/2011/04/caes-ou-gatos-pros-e-contras.html
Visita e da a tua opinião sobre o assunto!
Como sempre, palavras que me encantam em tão poucas linhas Luís, palavras tuas ! Adoro! :)
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