Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa
amo.
ResponderEliminarFernando Pessoa é uma merda! Nem sei porque é que começou a escrever, foi só para chatear os coitados dos alunos que andam a estudar e ainda têm de ouvir estes poemas.
ResponderEliminarPelo menos podiam escrever as razões das palavras destacadas!
ResponderEliminarAi amas?, eu pelo contrário odeio!!!
ResponderEliminarQuerem uma proposta para este poema melhorado?
ResponderEliminarQuando estou só reconheço
Que a minha vida é assim
Sou triste e solitário
Nesta vida sem fim
Quando estou só reconheço
A beleza que é amar
Aquela pessoa que não esqueço
E que vou acompanhar
Quando estou só reconheço
A minha vida inútil
Não sou nada sem amor
Nesta vida inútil