Vim-vos falar de estrelas. Daquelas que brilham, de noite e dia, e moram lá sempre. É sempre de estrelas que se faz qualquer dia especial. Das que brilham, mesmo quando há um nevão lá fora ou um apagão dentro do peito. Quero-vos falar de estrelas e confessar-vos que a minha colecção é invejável. Eu tenho estrelas. E orgulho-me todos os dias disso mesmo. E hoje, por haver velas com estrelas, decidi-vos segredar que, mesmo egoísta, mesmo distante, mesmo menos contente, mesmo mais feliz, mesmo que cheios de "mas" e "mesmos", as minhas estrelas brilham todo o dia, como de noite. E eu consigo senti-las. As minhas estrelas adormecem e acordam comigo. E ter estrelas, das que dão abraços e beijos - ou das que apenas brilham quando a luz falha, é das coisas mais especiais do mundo. E entre brindes, e estrelas, que se festeje com o coração, das estrelas. É esta a novidade do fim do mundo: as estrelas têm coração. E assim acrescento: o sol também ama. A lua.
Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça, Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos, Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores, Senhoras e Senhores, Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria. São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...
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