O fim é o início. O Mundo - como o conhecemos - poderá ter começado o seu fim e nós nem por nada demos. Nem vamos dar. Concentramo-nos no físico, nas explosões, nos meteoritos. Nenhum profeta seria tão óbvio, tão plano. E no meio deste deleite fácil, algo poderá estar de facto a mudar. Ou poderá ter começado a alterar-se há mais tempo ainda, porque o fim é o início. E a morte, como o nascimento, mesmo que invertidos, estarão lá sempre. Tudo morre. Tudo renasce. Tu nasce. O problema está na noção de tempo, de fim. Ou não. Ou o problema está em nós e nesta tremenda sensação vazia de procurar certezas em tudo: até nas profecias. Os Maias podem simplesmente ter escolhido renascer em vinte e um do doze de dois mil e doze?
Deixar o renascimento para os seguintes; o saber que não esgotamos tudo, que não sabemos de tudo: será essa a maior prova de amor?
O que é, no fim das contas, morrer?
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