Saudade, "vai, entra à vontade", porque eu já esperava que fosses voltar. Com esses olhos tão verdes falando de esperança para me tentar. Saudade, "senta-te à vontade" e dá-me notícias que trazes de alguém. Passado, porque tudo passa e até tu, saudade, vais passar também. Não há dois dias nunca iguais. Eu quero viver cada dia como nunca mais. É bem possível que ainda amanhã me peças para voltar atrás. Mas, ouve, o que passou passou, nada se repete. Para mim tanto faz. É bem possível que outro amor cresça em mim em flor da cor do jasmim. O improvável acontece e até tu, saudade, vais chegar ao fim.
"Como nunca mais", Tozé Brito
(música de Ana Moura, em Desfado)
Ao tempo que aqui não passava!
ResponderEliminarAna Moura, uma fresca voz do nosso fado.
Um beijinho Luís
Tinha saudades do sentido dos teus comentários. Um beijo grande.
EliminarEspero-te bem *