Por que da primeira vez que vi este vídeo fui às lágrimas, como quase ia agora, ao revê-lo. Por que às vezes nós desistimos e erramos nos castings. Por que descobrimos que o arrependimento não nos devolve pessoas, nem memórias nem torna presentes os cheiros que, depois de nos abandonarem, ficam no ar. Por que é quando o silêncio nos doma que percebemos a infinita consequência da perda e do lamento do mau tratamento. Por que sabemos, assim, que o rio corre infinitamente para o mar, e não pára a tempo de lhe congelarmos um enésimo de riqueza. por que a vida nos ensina muitas coisas. Por que sempre chorei por quem destas dores sofre, por já delas ter sofrido, numa inundação de compaixão. Por que alguém me ensinou isto, calada, a sete palmos do chão, enquanto eu, aos gritos, lhe tentava dizer: "pudesse eu ter lido o futuro".
Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça, Senhores Membros do Conselho Académico, Senhoras e Senhores Académicos, Senhor Dr. António Carlos Carvalho, representante da Lusitania Seguros, S.A., Ilustres Doadores, Senhoras e Senhores, Vestidos de Caridade, Vestidos de Fé, Vestidos de Serviço, Vestidos de Pátria. São vários os nomes que podem ter os vestidos que, ao longo da História, foram oferecidos de ricos para os pobres, dos homens e mulheres para os deuses, dos senhores para os seus criados e criadas, de um país ou reino para o seu povo, do ser que não se é para o que se quer ser. Em todos eles há pedido, necessidade, dádiva, hierarquia e crepúsculo. A minha avó Júlia, costureira de ofício e filha de um armador de caixões, fez durante décadas roupas de “anjinho” que alugava nas festas e romarias do Minho. Miguel Torga, num de “Os Contos da Montanha”, referiu que nem o Coelho nem outro qualquer da aldeia o ...
Se todos adivinhássemos o futuro .... :)
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