A morte acordou-me, hoje, como há tempos (há longos tempos) - já não me lembrava como era. O meu avô paterno partiu, hoje, aos 24 de Julho de 2010, de madrugada - às 4 da manhã. O avô - o das "ricas" - era o primeiro Daniel de uma linha de três. Chegava, do Canadá, com doces e, gentilmente, fui crescendo com as "ricas" que o avô trazia. Eram gomas, doces e, no fundo, amor que chegava. E eu recebia. Aliás, nós recebíamos, os quatro irmãos. Não tinha com ele a proximidade que um avô deve ter com um neto, por motivos vários e distâncias normais de quem cresce no seio materno. Apesar de tudo, amor é o nome que tinha por ele. Amor é, incrivelmente, aquilo que nos une às pessoas e pesa no coração quando a sua presença física falha. Não me esqueço que, da outra vez que perdi alguém muito querido, me disseram que o sofrimento, nestas alturas, se divide por três momentos. Mas não é a minha dor que importa. Não é o choro que vale, mas o que foi prestado. E feito. E o que a
E que belo apontamento, já que encerra lucidez, espírito de momento, e futuro!
ResponderEliminarE ainda, para que mais tarde não digas como tantos, "era tao feliz e não sabia"...
Um grande abraço. Aquele.