Avançar para o conteúdo principal

Apontamento sobre a felicidade

Por que nem só a tristeza é poética: cheguei à conclusão que tenho uma vida bonita. Agora, de repente, ao chegar a casa. E era só este o apontamento que queria deixar escrito. A minha vida é bonita. Espero que a lucidez possa sempre reconhecer, no futuro, a mesma beleza. Será a felicidade algo tão simples como é senti-la sem motivo aparente?

Luís Gonçalves Ferreira

Comentários

  1. E que belo apontamento, já que encerra lucidez, espírito de momento, e futuro!

    E ainda, para que mais tarde não digas como tantos, "era tao feliz e não sabia"...

    Um grande abraço. Aquele.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Vá comenta! Sem medo. Sem receio. Com pré-conceitos, sal e pimenta!

Mensagens populares deste blogue

Que gelado seriam?

Se fossem um gelado da Olá qual seriam? Porquê? Eu seria um Swirl de Chocolate: intenso, múltiplo, Yin e Yang das sensações. Eu sou assim: entre a diversidade e a unidade, entre a simplicidade e a complexidade. Divirtam-se! Sem mais, Luís Gonçalves Ferreira PS.: Como repararam, podem optar por outros gelados que não os do catálogo mostrado. Tem é que ser Olá e não valem os "porque sim" como resposta.

Avô das "ricas"

A morte acordou-me, hoje, como há tempos (há longos tempos) - já não me lembrava como era. O meu avô paterno partiu, hoje, aos 24 de Julho de 2010, de madrugada - às 4 da manhã.  O avô - o das "ricas" - era o primeiro Daniel de uma linha de três. Chegava, do Canadá, com doces e, gentilmente, fui crescendo com as "ricas" que o avô trazia. Eram gomas, doces e, no fundo, amor que chegava. E eu recebia. Aliás, nós recebíamos, os quatro irmãos. Não tinha com ele a proximidade que um avô deve ter com um neto, por motivos vários e distâncias normais de quem cresce no seio materno. Apesar de tudo, amor é o nome que tinha por ele. Amor é, incrivelmente, aquilo que nos une às pessoas e pesa no coração quando a sua presença física falha. Não me esqueço que, da outra vez que perdi alguém muito querido, me disseram que o sofrimento, nestas alturas, se divide por três momentos. Mas não é a minha dor que importa. Não é o choro que vale, mas o que foi prestado. E feito. E o que a

Por detrás da nova imagem deste canto

 We must crown our heroes A lógica iluminista, inteligente, simbólica e imperial do Terreiro do Paço sempre me encantou. Significa a profundidade que as peças de arte (de qualquer género) devem conter: um pedaço de História. Estar ali, no meio, virado para o Tejo é um transporte no tempo. Espelha um malogrado destino de um país que, outrora potência, reconstruiu, por infortúnio do tempo, um pedaço medieval, transformou-o em algo novo e apresentou-o ao Mundo. É como se, ali, num pedaço de chão, estivesse a réstia triste de um Império e o movimento hostil de um país que cresceu, ano após ano, século após século, de uma forma atabalhoada, confusa, mas sempre com uma imagem exterior límpida, renovada. Foi isso que guiou Dom João V, Dom José e o seu Marquês, a I República e a sua incursão na Guerra, Salazar e a sua exposição em 1940, a Expo 98', o Europeu de Futebol e que guia o TGV. São imagens que nos guiam como povo. Não interessa se se morre de fome para além de Lisboa. Não importa