"Quando amar significa sofrer, estamos a amar demais.
Quando grande parte de nossa conversa com amigas íntimas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos dele — e aproximadamente todas as nossas frases se iniciam com "ele...", estamos a amar demais.
Quando desculpamos a sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo como problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos tornar-nos a sua terapeuta, estamos a amar demais.
Quando lemos um livro de auto-ajuda e sublinhamos todas as passagens que pensamos que irão ajudá-lo, estamos a amar demais.
Quando não gostamos de muitas das suas características, valores e comportamentos básicos, mas toleramos pacientemente, achando que, se ao menos formos atraentes e amáveis o bastante, ele irá se modificar por nós, estamos a amar demais.
Quando o relacionamento coloca em risco o nosso bem-estar emocional, e talvez até nossa saúde e segurança física, estamos definitivamente a amar demais.
Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para muitas, é um tema repetido na vida. Algumas tornamo-nos tão obcecadas pelo nosso parceiro e pelo nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir."
- Robin Norwood, in Mulheres que Amam Demais (prefácio)
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