Amor, portanto, é criar rotinas.
Seguir pegadas, acompanhar passos e encontrar pontes.
Amar é, por isso, criar rotinas: é construir castelos, visitar cadeias, servir alentos.
Amar-te é, somente, amar rotinas: o segredo do beijo, o encontro do bom dia, o desejo do regresso que entardecia.
Amar é contar o tempo até à falta da tua rotina. Amar é o chegar a casa, o aproximar ao templo ou ao pensamento da carne que te cheira a falta: como do bebé que do colo tem consolo.
Nunca queiras amar quem não ama rotinas; passarás todo o teu tempo a procurar o pedaço que te faz falta, a insegurança que te conforta, a pele que te queima, o espaço que é teu sem conquistas.
Amar é, tão-só (como se só fosse sozinho), ser rotina; connosco, contigo, com todos. Amar, pelo ventre do universo e pelo estalo a leite materno, é segredar ao tempo pelo resto que falta até se ser no leito novamente.
Nunca aceites amar quem não ama rotinas.
Seguir pegadas, acompanhar passos e encontrar pontes.
Amar é, por isso, criar rotinas: é construir castelos, visitar cadeias, servir alentos.
Amar-te é, somente, amar rotinas: o segredo do beijo, o encontro do bom dia, o desejo do regresso que entardecia.
Amar é contar o tempo até à falta da tua rotina. Amar é o chegar a casa, o aproximar ao templo ou ao pensamento da carne que te cheira a falta: como do bebé que do colo tem consolo.
Nunca queiras amar quem não ama rotinas; passarás todo o teu tempo a procurar o pedaço que te faz falta, a insegurança que te conforta, a pele que te queima, o espaço que é teu sem conquistas.
Amar é, tão-só (como se só fosse sozinho), ser rotina; connosco, contigo, com todos. Amar, pelo ventre do universo e pelo estalo a leite materno, é segredar ao tempo pelo resto que falta até se ser no leito novamente.
Nunca aceites amar quem não ama rotinas.
Luís Gonçalves Ferreira
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