O amor é uma coisa estranha que tem rabos e pés de cabra, mas também flores, jardins calmos e luares de agosto. O amor é uma coisa estranha, porque medeia o ódio, a simpatia e o desgosto. O amor é uma coisa estranha, pois afasta a razão e põe o coração a saltar na boca, como, de quando em vez, faz saltar lágrimas dos olhos.
O amor é estranho: como o vento e a imagem que vejo ao espelho, agora, emerso numa imensa solidão dos sentidos. O amor é estranho como essa chave sozinha, que rodou a fechadura, sentiu cheiro a gin barato, fugiu para a cama e percebeu que o amor é a potência mais incrível de todas as coisas que podemos sentir e discernir.
Não fosse o amor e seríamos energia lateira e tola, sem sentido, direccionada ao vazio e à estranheza por não ter destinatário. Não fosse o amor e deixaríamos de ser todas as virtudes que achamos ser. Sejamos amor.
O amor é estranho: como o vento e a imagem que vejo ao espelho, agora, emerso numa imensa solidão dos sentidos. O amor é estranho como essa chave sozinha, que rodou a fechadura, sentiu cheiro a gin barato, fugiu para a cama e percebeu que o amor é a potência mais incrível de todas as coisas que podemos sentir e discernir.
Não fosse o amor e seríamos energia lateira e tola, sem sentido, direccionada ao vazio e à estranheza por não ter destinatário. Não fosse o amor e deixaríamos de ser todas as virtudes que achamos ser. Sejamos amor.
Luís Gonçalves Ferreira
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