Relembro as nossas fotografias; os eventos a que fomos juntos; as coisas que nos dissemos; as promessas que fizemos. Relembro-nos nos recantos que construímos e em todas as coisas que estão nos mesmos locais, após todo este tempo de meia-estação. Escrevo-te perante o silêncio que ecoa no regresso...
Mudei em todos os entretantos que surgiram; em todas as negações que provoquei; em todas as provocações que evitei. O discurso do equilíbrio, da temperança e do amor universal encontram-se nesta letargia que sinto, agora que esse tumor que é a saudade se fez gente dentro de mim.
São alguns minutos de solitude por dia que, como chuva de verão, secam corações insatisfeitos.
Era mais novo e escrevia sobre auto-diálise. Somos, por entre o infinito, os nossos medos. Sou os meus medos: restam dúvidas, as mesmas certezas e umas tantas barreiras invisíveis.
Mudei em todos os entretantos que surgiram; em todas as negações que provoquei; em todas as provocações que evitei. O discurso do equilíbrio, da temperança e do amor universal encontram-se nesta letargia que sinto, agora que esse tumor que é a saudade se fez gente dentro de mim.
São alguns minutos de solitude por dia que, como chuva de verão, secam corações insatisfeitos.
Era mais novo e escrevia sobre auto-diálise. Somos, por entre o infinito, os nossos medos. Sou os meus medos: restam dúvidas, as mesmas certezas e umas tantas barreiras invisíveis.
Luís Gonçalves Ferreira
17 de julho de 2017
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