Por entre estes dias ando com o meu pensamento no velhinho "Sai de Baixo" da Rede Globo. Só saem expressões do tipo Caco Antibes.
As pessoas estranham, olham de esquina, devem pensar que eu me acho multimilionário ou coisa que o valha. Quero descansar corações e apresentar a minha mui cómica influência.
Na actualidade passa na Sic, aos Sábados à noite, outra série, também da autoria de Miguel Falabella, intitulada "Toma Lá, Dá Cá" (muito mais fraquinha que "Sai de Baixo", mas também engraçada).
Gosto deste humor parvo, deste génio ligeiro de fazer humor. Gosto, também, do humor rebuscado e inteligente. Têm objectivos diferentes e maneiras distintas de abordar as questões. O primeiro, goza com a sociedade em geral (desde os manientos aos mais limitados), conseguindo ser percebido por todos, porque todos já viram ou ouviram pessoas assim. O outro, toca assuntos contemporâneos da sociedade, satirizando-a de forma mais astuciosa e briosa, mais culta e altiva, exigindo um nível cultural específico (com a necessidade intrínseca de ler e/ou ver as notícias).
As personagens-tipo, das comédias de trejeito americano, fazem-me recordar a grande escrita portuguesa e a subtileza de certos autores. A ironia e o gozo estão sempre lá.
"Os Contemporâneos", "Gato Fedorento", "Vip Manicure", "Tele Rural" e tantos outros que, na rádio e televisão, animam o humor e as gentes portuguesas. Já não somos o país do humor fácil, que não exigia qualquer esforço de realização quer dos espectadores, quer do próprio humorista.
As pessoas estranham, olham de esquina, devem pensar que eu me acho multimilionário ou coisa que o valha. Quero descansar corações e apresentar a minha mui cómica influência.
Na actualidade passa na Sic, aos Sábados à noite, outra série, também da autoria de Miguel Falabella, intitulada "Toma Lá, Dá Cá" (muito mais fraquinha que "Sai de Baixo", mas também engraçada).
Gosto deste humor parvo, deste génio ligeiro de fazer humor. Gosto, também, do humor rebuscado e inteligente. Têm objectivos diferentes e maneiras distintas de abordar as questões. O primeiro, goza com a sociedade em geral (desde os manientos aos mais limitados), conseguindo ser percebido por todos, porque todos já viram ou ouviram pessoas assim. O outro, toca assuntos contemporâneos da sociedade, satirizando-a de forma mais astuciosa e briosa, mais culta e altiva, exigindo um nível cultural específico (com a necessidade intrínseca de ler e/ou ver as notícias).
As personagens-tipo, das comédias de trejeito americano, fazem-me recordar a grande escrita portuguesa e a subtileza de certos autores. A ironia e o gozo estão sempre lá.
"Os Contemporâneos", "Gato Fedorento", "Vip Manicure", "Tele Rural" e tantos outros que, na rádio e televisão, animam o humor e as gentes portuguesas. Já não somos o país do humor fácil, que não exigia qualquer esforço de realização quer dos espectadores, quer do próprio humorista.
Por cá, estuda-se e tem-se pouco tempo para grandes textos. Do "pouco" sobra sempre algum para sorrir.
Sorrir é das poucas coisas boas que ainda podemos fazer sem pagar.
Sorrir causa rugas. Rugas que não entristecem, porque são a prova que conseguimos, um dia, ser felizes.
Boas gargalhadas,
Luís Gonçalves Ferreira
Sai de Baixo é qualquer coisa!
ResponderEliminarUltimamente os meus ataques de riso têm ficado em por parte incerta :S
Não estou a gostar muito disso, mas eles vão voltar que eu sei!
Tenho que aprender a gerir melhor o meu tempo, para poder dispensar uns minutinhos para o Humor!
Beijinho
Adorava o "Cabeção".
ResponderEliminarEra super-fã dessa série.
Que não me fazia sorrir, mas gargalhar. Aprendi a gargalhar muito tarde, há cerca de 10 anos, creio. Hoje gargalho muito e todas as rugas que tenho (na boca, sobretudo) são de rir. Ostento-as orgulhosamente.
;)
Beijo
Obrigado pela viagem!!! Não é que descobri que vi todos e cada um destes episódios??!! :) Que boas lembranças!!!
ResponderEliminarAbraço
Uii..pergunta a minha prima Nokes aqui ha uns anos qd voltamos a falar e fomos com as nossas mães ao bragaparque as compras.. fizemos questão de levarmos nos os sacos todos na mão e dizíamos: "TENHO HORROR A POBRE!!" ahahaha td na brincadeira claro.
ResponderEliminarEu lembro-me bem das noites em que me punha a frente da tv à espera que isto começasse adorava a Magda era tão "inocente" lol cheguei a ter um mail com as frases que ela mais dizia era cada bacorada loool