Jesus gritava "ajuda". Pedro, João e Tiago continuavam em oração, tomados pelo sono, pelo cansaço. Não sentiam a presença do diabo, da tentação, nem sabiam que Ele suava sangue, ao invés de água. Não sabiam da história do cálice, nem a parábola da cruz no calvário, nem sequer conheciam que dali sairia o fundador da Igreja, aquele que dirá, com medo: "Não, eu não O conheço", para o galo cantar a seguir. Que a partir dali se iria erguer o maior embuste da história por entre os séculos. Que hoje estaríamos corruptos pela deturpação daquilo que Ele dizia, fazia ou queria. Deus errou ao tornar-se humano, mas precisava dessa provação para saber das suas limitações. Jesus, pensou, mais das vezes: "De que me serve ser filho de Deus se disto não posso fugir?". Como nós o questionamos diante os problemas. A Sua mente dava razão ao demónio. O servo do Mal sabia-o, por isso o acompanhou até à morte; não fosse essa a sua última chance de demover o Messias daquela ...