Fazem os tempos em que me liguei ao Facebook, por energia pessoal, influência de outros, mas a eterna procura pessoal do que é novo. As potencialidades da nova rede social, que abarca mais de 700 milhões de utilizadores em todo o mundo, são enormes. Rede de contactos profissionais ou pessoais, plataforma de emprego e conhecimento, interacção de forma de estar, pensamento ou crenças. É uma second life da própria existência real, com os dramas, ficções e expectativas que na realidade existem. É o "livro das caras", das outras existências, e de uma segunda vida que se desenvolve. O problema acontece quando a segunda vida se confunde com a primeira e elas se condicionam mutuamente. Fazes da segunda vida uma exposição enferma e errada de ti, e crias imagens e sementes torpes da tua face presencial. A ilusão do conhecimento pessoal e do encantamento do corpo perde-se nas análises que fazes, sozinho, dos perfis, das fotos, das trocas de comentários. As pessoas dantes conheciam-se ...